MPTO obtém êxito nos dois julgamentos iniciais da 1ª temporada do Tribunal do Júri da capital
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) alcançou a condenação de dois réus nas sessões iniciais da 1ª temporada de Júri da Capital, que ocorreram nesta semana.
Acolhendo aos pedidos do MPTO, o Conselho de Sentença condenou por homicídio qualificado a 14 anos de prisão o réu Kemdson Sousa Santos, conhecido no mundo do crime como Maguim, e a oito anos de reclusão, por tentativa de homicídio qualificado, Gabriel Martins, membro do Comando Vermelho.
A primeira condenação deu-se na terça-feira, 8, pelo crime ocorrido em junho de 2018, quando Kemdson disparou arma de fogo contra Agenor Monteiro de Lima Dias, no dia seguinte a uma discussão com a vítima, causando-lhe a morte. Nesta sessão plenária do Tribunal do Júri, o promotor de Justiça André Ramos Varanda sustentou a tese de homicídio qualificado por motivo torpe, a qual foi acolhida pelos jurados.
Já a segunda sentença foi proferida nesta quarta-feira, 9, e resultou na condenação de Gabriel Martins por tentar matar Carlos Henrique Caixeta de Paiva, motivado por rivalidade entre facções, em setembro de 2018. Nesta sessão, o promotor André Varanda afirmou que o réu praticou tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Júris da temporada
Conforme calendário divulgado pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, estão previstos mais 13 julgamentos para a 1º temporada do Júri na Capital, que se encerra no dia 30 de março.
Entre os casos a serem julgados, estão os de grande repercussão, como o do réu Álvaro Ferreira da Silva, denunciado pelo assassinato da professora Danielle Christina Lustosa Ghross, sua ex-mulher, em 17 de dezembro de 2017, previsto para o dia 09 de março, e o Júri de Iury Italu Mendanha, de 26 anos, que está preso e é acusado da morte da ex-namorada Patrícia Aline dos Santos, previsto para o dia 11 de março.
Já no dia 14 de março, ocorrerá o julgamento da estudante Iolanda Costa Fregonesi, de 23 anos, denunciada pela morte, por atropelamento, do médico Pedro Caldas.
Notícias Relacionadas

MPTO instaura procedimentos para apurar qualidade da água fornecida em Palmas

Novo Tribunal do Juri pode ser convocado quando réu é absolvido por clemência e de forma contrária às provas, decide STF

STF: condenação pelo Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da pena, independente do tempo de prisão determinado

Maior seca na história do Brasil aumenta o desafio do Ministério Público de proteger o Cerrado tocantinense

Morte de réu por crime contra a vida tira da competência do júri corréu acusado de crime conexo

MPTO pede prazo para avaliar propostas, e nova audiência sobre APA Ilha do Bananal/Cantão é agendada para início de setembro