MPTO obtém condenação de três pessoas por homicídio qualificado; penas variam de 26 a 30 anos de prisão
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a condenação de três réus a penas que variam de 26 a 30 anos de prisão por um homicídio ocorrido em 2019, no município de Conceição do Tocantins. O julgamento aconteceu em 7 de dezembro, em Arraias.
Segundo as investigações, os três réus assassinaram Tálison Neres da Conceição, de 17 anos, por “dívidas não pagas em razão da aquisição de entorpecentes”.
Ricardo Gonçalves dos Santos foi condenado a 26 anos e seis meses de prisão, Tiago Ribeiro Aguiar a 27 anos e seis meses e Elismar Francisco Reges a 30 anos.
O Tribunal do Júri acolheu todas as teses do Ministério Público: de que o crime ocorreu por motivo torpe, meio cruel, com utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime. Por isso, as penas foram aumentadas.
Segundo as investigações no dia do crime, Ricardo foi até uma distribuidora de bebidas na garupa de uma moto, pilotada por Tiago. Ao chegar no local, Ricardo se aproximou da vítima e passou a golpeá-la com um facão, pelas costas, na região do pescoço, fugindo em seguida.
Elismar foi condenado por ser o mandante do crime. Conforme o MP, ele pagou Tiago e Ricardo para matarem Tálison.
A sustentação oral foi feita pelo promotor de Justiça João Neumann Marinho da Nóbrega, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Arraias, que também assinou a denúncia.
Todos os réus estão presos. (João Pedrini)
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