Tribunal do Júri acolhe teses do MPTO e condena tio e sobrinho que mataram fazendeiro por engano, em Araguaína
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve na última quinta-feira, 20, a condenação de dois homens – tio e sobrinho – a penas de 14 e 16 anos de prisão, por um homicídio ocorrido em Araguaína, em janeiro do ano passado. Eles foram responsáveis por matar a tiro o fazendeiro Jarbas Vilela da Fonseca.
De acordo com as investigações, Alex Cruz Araújo (que efetuou o disparo) e seu tio, Adálio Alves de Araújo, foram até a residência da vítima por vingança. Os réus acreditavam que o fazendeiro teria envolvimento no desaparecimento de um familiar deles – filho de Adálio.
No entanto, a investigação apontou que a vítima foi morta por engano.
Na sessão do julgamento, o promotor de Justiça Daniel José de Oliveira sustentou as teses de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, ambas acolhidas pelo Conselho de Sentença, aumentando as penas dos envolvidos.
Alex Cruz Araújo foi condenado a 14 anos de prisão. Seu tio, Adálio Alves de Araújo, que segundo a polícia, além de ser o mentor do crime, teria levado o sobrinho, de moto, até a casa da vítima, recebeu condenação de 16 anos e 4 meses de prisão. (Texto: João Pedrini/MPTO)
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