Ministério Público expede recomendação visando melhoria da segurança e redução dos índices de criminalidade na capital
O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp), expediu nesta terça-feira, 12, uma série de recomendações às autoridades e gestores da segurança pública do Município de Palmas e do governo do Estado, visando reduzir a criminalidade na capital.
Muitas das orientações foram elaboradas a partir de sugestões feitas em uma audiência pública realizada pelo MPTO em junho deste ano, que teve o objetivo de subsidiar um procedimento instaurado para apurar o funcionamento de políticas públicas e reduzir o alto número de homicídios registrado em Palmas, em 2023.
À Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, o Ministério Público recomendou, por exemplo, a implantação de um Centro Integrado de Comando e Controle para fazer a integração das forças de segurança e oferecer uma resposta rápida e eficaz em situações de crise e emergência, com foco principal nos crimes violentos letais intencionais.
Já para os delegados, o MPTO recomendou um controle mais rígido em relação a prazos de investigação de inquéritos, termos circunstanciados e boletins de ocorrência, em especial nos casos relacionados a esse tipo de crime.
A recomendação ao delegado-geral da Polícia Civil é que sejam tomadas providências para investir em equipamentos de alta tecnologia, a fim de elevar a eficiência das perícias.
Ao Município de Palmas, o MPTO recomendou ainda que seja criada uma central de monitoramento unificada que reúna imagens captadas por câmeras geridas pela prefeitura e pelo Estado. Indicou também a criação de um Plano Municipal de Segurança e a implementação do Conselho Comunitário de Segurança Preventiva.
Recomendações também foram encaminhadas ao Comando-Geral da Polícia Militar, à Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional e ao Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO).
O documento foi assinado pelos promotores de Justiça João Edson de Souza, coordenador do Gaesp, Rafael Pinto Alamy e Saulo Vinhal da Costa, membros do Grupo.
Confira, abaixo, na íntegra, todas as recomendações:
(Texto: João Pedrini/MPTO)
Notícias Relacionadas

MPTO instaura procedimentos para apurar qualidade da água fornecida em Palmas

Maior seca na história do Brasil aumenta o desafio do Ministério Público de proteger o Cerrado tocantinense

MPTO pede prazo para avaliar propostas, e nova audiência sobre APA Ilha do Bananal/Cantão é agendada para início de setembro

MPTO monitora e disponibiliza a todos os cidadãos informações sobre desmatamentos, queimadas e destinação de resíduos sólidos

Tocantins sai de 5º para 3º lugar no ranking dos estados que mais desmatam no Brasil, aponta levantamento do MapBiomas

MPTO apura irregularidade ambiental de imóveis situados em área da APA Ilha do Bananal/Cantão