Homem é condenado a 19 anos de prisão por matar irmão por desentendimento familiar ocorrido há 17 anos
Pontos-chave
- Irmão matou irmão mais velho por possível desentendimento que ocorreu há mais de 17 anos;
- A vítima estava dormindo quando recebeu os golpes de facão
- Foram acatadas as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Natividade acatou as teses do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou Alexandre José Rodrigues Filho a 19 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo homicídio triplamente qualificado de seu próprio irmão, Edivaldo José Rodrigues.
O crime ocorreu na noite de 22 de fevereiro de 2023, na cidade de Chapada de Natividade. A vítima foi atacada enquanto dormia em uma rede, quando seu irmão se aproximou e desferiu contra ele cinco golpes de facão, resultando em sua morte. O réu tentou fugir, mas foi preso em flagrante.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Tocantins, o homicídio teria sido motivado por um desentendimento ocorrido há aproximadamente 17 anos, quando o réu tinha apenas dez anos e a vítima teria lhe dado um soco na boca.
A sessão do Tribunal do Júri foi realizada em 21 de maio, no Fórum de Natividade. A promotora de Justiça Renata Rampanelli representou o Ministério Público e defendeu as qualificadoras de motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Notícias Relacionadas
CNMP publica norma sobre investigações financeiras autônomas para reforçar recuperação de bens e valores ligados a crimes
A pedido do MPTO, Energisa é condenada a pagar R$ 50 mil por incêndio que afetou área equivalente a 260 campos de futebol em Crixás do Tocantins
MPTO denuncia 11 participantes de organização criminosa no Bico do Papagaio
MPTO participa de cerimônia de implantação de sistema que visa modernizar execução penal e otimizar recursos com uso de tecnologia
Ministério Público intensifica combate à corrupção e ao crime organizado no Tocantins em 2024
Justiça condena acusados por latrocínio em Porto Nacional após atuação do Ministério Público