Homem mata ex-cunhado por engano com tiro na cabeça e é condenado a 12 anos em Filadélfia
O Tribunal do Júri acatou as teses do Ministério Público do Tocantins e condenou a 12 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, Marcelo de Sousa de Castro, pelo homicídio qualificado de Leonardo Gomes Araújo. Marcelo de Castro matou por engano seu ex-cunhado, acreditando ser outra pessoa.
O Conselho de Sentença reconheceu que o crime foi praticado por motivo torpe (ciúmes) e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima (que estava dormindo). O julgamento ocorreu nesta quinta-feira, 24. O promotor de Justiça Breno Simonassi representou o Ministério Público na acusação. Ele é membro do Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri) do MPTO.
O crime
O crime ocorreu em Filadélfia e foi motivado por ciúmes e erro sobre a pessoa. Na madrugada do dia 3 de outubro de 2022, Marcelo, inconformado com o término do relacionamento, foi até a casa da ex-namorada e, ao ver uma motocicleta diferente e uma barraca de camping no quintal, acreditou que o atual namorado dela estivesse no local.
Em seguida, voltou ao local munido de uma espingarda, aproximou-se da barraca e efetuou dois disparos, atingindo fatalmente Leonardo Gomes Araújo, irmão de sua ex-namorada, que dormia na barraca com sua companheira.
(Texto: Geraldo Neto / Ascom MPTO)
Notícias Relacionadas

CNMP publica norma sobre investigações financeiras autônomas para reforçar recuperação de bens e valores ligados a crimes

Após ataque de cachorro a criança em Araguatins, MPTO denuncia dono por omissão

Em Xambioá, investigação do MPTO resulta na prisão de advogado por suposta prática de crimes contra clientes

Em Paraíso, júri condena réu por tentativa de homicídio e feminicídio; pena é de 29 anos de reclusão

Professor de música vira réu pelo crime de violação sexual mediante fraude

Em Gurupi, MPTO denuncia homem por tentativa de homicídio contra idoso após uma simples pergunta sobre queda de bicicleta