MPTO capacita servidores em inteligência e investigação

Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – Escola Superior (Cesaf-ESMP), em parceria com o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promove o Curso das Ferramentas i2 – Analyst's Notebook. 

A capacitação teve início nesta quarta-feira, 9, e segue até sexta, 11, na sede do Ministério Público, e busca capacitar servidores lotados no NIS e Gaeco que atuam na análise de vínculos, com foco na elucidação de crimes complexos e na otimização das técnicas investigativas.

Análise de vínculos profundos

O curso aborda o uso do software Analyst's Notebook, desenvolvido pela IBM, que permite a análise de grandes quantidades de dados para descobrir conexões e vínculos profundos nas áreas empresarial, criminal, cível, entre outras, auxiliando na identificação de organizações criminosas, lavagem de dinheiro, fraudes financeiras e outros delitos.

Metodologia

O curso é de caráter teórico-prático, desenvolvido por meio de aulas expositivas, explicativas e dialogadas, conduzidas em sala de aula com materiais e recursos multimídia. São realizados exercícios práticos e estudos de caso, discussões em grupo e aprendizado baseado em problemas reais.

Palestrantes

O curso está sendo ministrado pelos profissionais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Cláudia Persch e Fernando Ramos Etchepare. 

Cláudia Persch é agente de polícia com pós-graduações em áreas como Inteligência Estratégica e Investigação Policial, atua na Divisão de Inteligência Policial e possui ampla experiência em cursos e treinamentos relacionados à inteligência e análise de dados. 

Fernando Etchepare é perito criminal lotado na Seção de Contrainteligência, é graduado em Ciências da Computação e acumula expertise em perícia de softwares, criminologia e sistemas de informação, tendo ministrado cursos sobre análise de vínculos e sistemas Microsoft.

A capacitação é ministrada por dois profissionais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) com expertise na ferramenta e atendeu a uma demanda das equipes de análise do MPTO, representando um investimento na qualificação dos servidores e no aprimoramento das atividades finalísticas da instituição.

(Texto: Geraldo Neto / Ascom MPTO)