A pedido do MPE, Justiça decreta prisão do Prefeito de Piraquê
Atendendo a uma solicitação do Procurador Geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, contida em uma denúncia criminal, o desembargador Daniel Negry decretou a prisão preventiva e o afastamento do Prefeito de Piraquê, Olavo Júlio Macedo. O pedido de prisão foi formulado após o Procurador Geral de Justiça ser informado de que o Prefeito ameaçou e tentou coagir testemunhas arroladas em uma Ação protocolada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em abril deste ano.
Olavo Júlio Macedo é acusado de participar de um esquema fraudulento, por meio de celebração de um convênio entre a prefeitura de Piraquê e a Instituição Financeira Banco Matone, com intuito de dilapidar o patrimônio público municipal. Por essas razões, o MPE também pediu que o gestor fosse afastado do cargo de prefeito.
No esquema de corrupção, a quadrilha chegou a desviar R$ 237.426,66 (duzentos e trinta e sete mil, quatrocentos e vinte e seis reais e sessenta e seis centavos). Para o MPE, o desvio dos recursos representa um enorme prejuízo à população de Piraquê (TO), cujo valor poderia ser utilizado em outras áreas, a exemplo de creches, hospitais, escolas ou postos de saúde.
A decisão judicial foi expedida na terça-feira, 31, mas até o momento agentes policiais de Wanderlândia não localizaram o gestor para cumprir o mandado. O prefeito está foragido.
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