Prefeito de Lavandeira é afastado a pedido do MPE
Por Ana Paula
O Tribunal de Justiça do Tocantins, em decisão do Desembargador Luiz Gadotti, afastou do cargo o prefeito da cidade de Lavandeira, Antônio Maria de Castro. A decisão atende a uma ação oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), assinada pelo Procurador Geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira.
Conforme a denúncia do MPE, o Prefeito Antonio Maria de Castro é acusado de participar de um esquema fraudulento para dilapidar o patrimônio público por meio de celebração de um convênio firmado entre as respectivas prefeituras e a Instituição Financeira Banco Matone. O convênio tinha como objetivo proporcionar aos servidores ativos, inativos, pensionistas e contratados, inclusive ocupantes de cargos eletivos, a obtenção de empréstimos consignáveis a serem descontados em folha de pagamento.
No entanto, os empréstimos não eram descontados nos contracheques e as próprias prefeituras é que pagavam as dívidas. Documentos foram fraudados para que a margem consignável do prefeito, vice-prefeito e secretários fosse elevada.
Na decisão desta terça-feira, 24, o Desembargador Luiz Gadotti, determinou que a presidência da Câmara de Lavandeira ao vice-prefeito João Messias Coelho, para assumir o cargo do Prefeito.
Na última quinta-feira, o prefeito de Aurora do Tocantins, Dional Sena, também foi afastado do cargo a pedido do MPE por participar do mesmo esquema com o Banco Matone. Além dos dois prefeitos citados, o MPE também denunciou outros três gestores municipais: Adimar da Silva Ramos, de Rio da Conceição; José Fontoura Primo, de Figueirópolis; e Olavo Júlio Macedo, de Piraquê. As denúncias ainda aguardam decisão do Tribunal de Justiça.
Notícias Relacionadas
Cargos em disputa - eleições municipais
Ausência de transparência em licitações leva MPTO a expedir recomendação ao prefeito de Palmeirante
Prefeito de Araguanã responderá por má aplicação de recursos do Fundeb
Denúncia do MPE afasta Prefeito de Lizarda
MPE cobra criação de Código Sanitário em Palmas